O ex-prefeito Neto Barros, de Baixo Guandu, cidade distante 180 quilômetros de Vitória, teve parte de seus bens bloqueados pela Justiça do Espírito Santo em processo que apura supostos atos de improbidade administrativa.
A medida cautelar foi adotada a pedido do Ministério Público (MPES), com o objetivo de garantir possível ressarcimento aos cofres públicos.
O valor total bloqueado de Neto Barros é de R$ 290.380,42.
A ação foi proposta pelo próprio município e relata que, durante a gestão, Neto Barros teria nomeado de forma irregular diversos servidores para ocupar o mesmo cargo comissionado de Superintendente Administrativo, função para a qual a lei municipal prevê apenas uma vaga.
As portarias de nomeação, assinadas pelo ex-prefeito, já haviam sido consideradas ilegais em decisões judiciais anteriores.
Neto Barros era militante do PCdoB no Espírito Santo mas, desiludido com o carimbo de comunista, tentou filiação no Republicanos, partido de direita e religioso. Não emplacou devido à forte reação de membros da sigla.
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