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Igrejas evangélicas foram abertas para lavar R$ 23 milhões do tráfico de drogas

Quem acusa é o Ministério Público

14/02/2023 às 17h47 Atualizada em 14/02/2023 às 18h18
Por: Redação
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Igrejas evangélicas foram abertas para lavar R$ 23 milhões do tráfico de drogas

De acordo com o colunista do Portal UOL, Josmar Jozino, ao menos sete igrejas evangélicas foram abertas em dois estados brasileiros com o dinheiro apurado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC).

O PCC é a organização criminosa braço armado e financeiro do tráfico de drogas, ramificado por todo o país, e que usa de diversas estratégias para tornar o dinheiro sujo da venda de drogas em patrimônio acima de qualquer suspeita, como fazendas, apartamentos, carros de luxo e até rebanhos bovinos inteiros. 

Depois de exaustivas e minuciosas investigações, o Ministério Público do Rio Grande do Norte descobriu que o preso Valdeci Alves dos Santos, 51, o Colorido, apontado como integrante do alto escalão do PCC (Primeiro Comando da Capital), teria lavado R$ 23 milhões provenientes do tráfico de drogas em igrejas evangélicas.

Segundo o MPRN (Ministério Público do Rio Grande do Norte), Colorido, o irmão dele Geraldo dos Santos Filho e a mulher de Geraldo abriram ao menos sete igrejas evangélicas no território potiguar e no estado de São Paulo. 

O MPRN deflagrou hoje a operação Plata para apurar a lavagem de dinheiro da facção criminosa. Foram cumpridos sete mandados de prisão e 43 de busca e apreensão no Rio Grande do Norte, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Bahia, Ceará, Paraíba e Distrito Federal. Na operação, foram apreendidos armas, celulares e outros objetos.

As investigações tiveram início em 2019 e, de acordo com o MPRN, o esquema começou há mais de duas décadas e era liderado por Colorido, atualmente preso na Penitenciária Federal de Brasília, onde foi cumprido um novo mandado de prisão contra o acusado. Geraldo é apontado pela Promotoria de Justiça potiguar como o braço direito de Colorido.

Conhecido como Pastor Júnior, ele foi preso em 2019 em São Paulo sob a acusação de uso de documento falso e cumpria pena em regime semiaberto. A Justiça ordenou o bloqueio e a indisponibilidade dos bens dos acusados até o limite de R$ 23.417.243,37 relacionados a 28 contas bancárias abertas pelos suspeitos.

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