Uma equipe multidisciplinar do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES) condenou o que resta da marquise que ameaça desabar, no Centro de Vitória.
Há mais de uma semana a situação preocupa frequentadores da região devido às ferragens expostas e aos buracos apresentados pela estrutura.
A marquise fica em uma calçada da Avenida Jerônimo Monteiro, uma das principais da região, por onde passam centenas de pessoas diariamente.
Os engenheiros constataram possibilidade de queda não apenas da marquise, como também do reboco do edifício e recomendaram o isolamento da área para evitar possíveis acidentes. Um ofício será enviado para a Prefeitura de Vitória com as recomendações do Conselho.
“Estivemos no local e identificamos o risco iminente da fachada cair. Dos suportes que existiam, ao menos dois deles já não existem mais porque o concreto que dava sustentação foi retirado. A estrutura está bastante oxidada”, informou o gerente de relacionamento institucional do Crea-ES, engenheiro civil e de segurança do trabalho Giuliano Battisti.
Ainda de acordo com Battisti, não se pode descartar o risco de queda da marquise:
“Uma demolição foi iniciada e não foi concluída. Utilizaram rompedores ou marretas, o que pode ter afetado o engastamento da estrutura de concreto armado, que dá sustentação à marquise. E como o aço já se encontra oxidado, o risco de desabamento aumenta. Outro ponto observado foram os fragmentos de concreto pendurados na ferragem e por cima da marquise, que podem cair sobre as pessoas a qualquer momento. Recomendamos o isolamento da área e a imediata restauração da estrutura”, explicou o engenheiro do Crea-ES.
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