Ufes manteve contrato com empresa que pagou dívidas de Michele Bolsonaro
Os investigadores encontraram indícios de transações suspeitas
16/05/2023 às 13h40Atualizada em 16/05/2023 às 13h48
Por: Redação
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Segundo a PF, o Portal da Transparência mostra que, de 2020 a 2022, durante o governo Bolsonaro, a Cedro Líbano recebeu recursos federais por meio de contratos com a Universidade Federal do Espírito Santo, Instituto Federal de Tocantins e Codevasf Compan
Investigadores da Polícia Federal encontraram indícios de transações suspeitas entre Luís Marcos dos Reis, ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e a empresa de Goiânia Cedro Libano Comércio de Madeira e Materiais de Construção.
Segundo a PF, o Portal da Transparência mostra que, de 2020 a 2022, durante o governo Bolsonaro, a Cedro Líbano recebeu recursos federais por meio de contratos com a Universidade Federal do Espírito Santo, Instituto Federal de Tocantins e Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba).
A análise da Polícia Federal nas contas de Luís Marcos dos Reis mostra várias transações entre ele e a empresa ou pessoas vinculadas à ela, o que indica que a empresa poderia estar ‘pagando’ favores por contratos recebidos.
No mesmo período em que recebe da empresa, o ajudante de ordens de Bolsonaro aparece envolvido nas transações que são investigadas pela PF sob suspeita de desvio de dinheiro da Presidência por meio de Mauro Cid e a pedido de Michelle Bolsonaro.
O assessor, diz a PF, repassou valores para pessoas indicadas pelas assessoras de Michelle.
Entre elas, a tia da ex-primeira-dama, Maria Graces de Moraes Braga, para quem o assessor fez 12 depósitos em espécie. Segundo a defesa da ex-primeira dama, a tia era babá da filha de Michele
Ele também fez três depósitos para Rosimary Cardoso Cordeiro, responsável por emitir um cartão de crédito utilizado por Michelle, que usava cartão de crédito adicional em nome da amiga.
Com informações da FOLHA/SP
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