Enquanto vastas áreas de três continentes enfrentam temperaturas escaldantes e os oceanos esquentam a níveis sem precedentes, cientistas de duas autoridades climáticas globais estão relatando antes mesmo do final de julho que este mês será o mais quente já registrado no planeta.
O calor em julho já foi tão extremo que é “praticamente certo” que este mês baterá recordes “por uma margem significativa”, disseram o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus da União Europeia (UE) e a Organização Meteorológica Mundial (OMM) em um relatório publicado nesta quinta-feira (27).
Acabamos de passar pelo período de três semanas mais quente já registrado – e quase certamente em mais de cem mil anos.
A temperatura média nos primeiros 23 dias de julho foi de 16,95 °C, bem acima do recorde anterior de 16,63 °C estabelecido em julho de 2019, segundo o relatório.
Cientistas dizem que é quase certo que essas temperaturas são as mais quentes que o planeta já viu em 120 mil anos, conforme o que se sabe por meio de dados climáticos extraídos de anéis de árvores, recifes de coral e núcleos de sedimentos do fundo do mar.
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