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Mais da metade da população usa fio dental, mas ainda é pouco, diz pesquisa

Dados revelam que o hábito de higienizar a boca melhorou, mas tem espaço para avançar, levando qualidade de vida às pessoas

08/01/2024 às 16h50 Atualizada em 08/01/2024 às 17h06
Por: Redação
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Dra. Beatriz Coutens faz alertas sobre a necessidade de uma boa higiene oral
Dra. Beatriz Coutens faz alertas sobre a necessidade de uma boa higiene oral

A Pesquisa Nacional de Saúde, feita pelo Ministério da Saúde em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que 90% dos brasileiros escovam os dentes até duas vezes ao dia e apenas 63% usam fio dental.

Ainda de acordo com a pesquisa, a saúde bucal é prioridade no Brasil. As mulheres (73%) se preocupam mais que os homens (62%) nesse tópico.

Outros países, no entanto, cuidam melhor da higiene da boca. São eles: Índia (100%), Alemanha (71%), Rússia e Suécia (ambos com 68%).

Na avaliação da cirurgiã dentista Beatriz Coutens, essa higienização não é a ideal.

“A ausência desses cuidados básicos traz impactos à saúde bucal, contribuindo para o surgimento de cáries, gengivites e outras doenças, e também pode prejudicar a saúde geral do organismo”, alertou.

A especialista explicou que o uso do fio dental é essencial para a limpeza completa dos dentes.

“Essa prática ajuda a prevenir a gengivite e outras doenças periodontais causadas pelos restos de alimentos acumulados na gengiva e entre os dentes. Esses resíduos viram alimentos para bactérias que se alojam na região, causando infecções que podem comprometer outros órgãos do corpo e levar até à perda de dentes”, esclareceu.

Além disso, o uso do fio dental ajuda a combater o mau hálito. “Quem usa aparelho ortodôntico também precisa utilizar o fio dental, que pode ser feito com o auxílio de um passa fios”, ressaltou Beatriz.

Sobre a escovação, a dentista explicou que esse hábito é recomendável após todas as refeições.

“A escovação regular desempenha um papel fundamental na saúde bucal, tanto para preservar os dentes quanto para prevenir doenças bucais que irão demandar procedimentos invasivos no futuro, como tratamento de canal ou extrações e necessidade de implantes. Sem falar que previne outras patologias decorrentes da má higiene oral, como doenças coronarianas e até câncer na região de cabeça e pescoço”, pontuou Beatriz, que também é especialista em Odontologia Oncológica.

 

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