Das 16h às 20h. A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) fez um levantamento de 16.630 acidentes em estradas paulistas e concluiu que esse intervalo de horas é o campeão de ocorrências, com 27% dos casos (4.421).
Provavelmente o dado vale para o mundo todo: dados de segurança viária dos Estados Unidos trazem o mesmo resultado.
Três fatores são preponderantes para tanto acidente no fim da tarde e começo da noite.
É quando há um aumento do fluxo de veículos, por conta das pessoas que estão voltando do trabalho para casa; os motoristas já estão cansados, seja do batente no escritório, seja das horas seguidas ao volante (no caso dos profissionais que conduzem caminhão ou ônibus); e há ainda o fator lusco-fusco.
No finzinho da tarde, acontece uma queda gradual da luminosidade, que implica perda da noção de distância e até de velocidade para o motorista.
E as reações oculares ficam mais lentas. Como a mudança no céu vem aos poucos, o indivíduo não se dá conta de que precisa ser mais cauteloso, como acontece à noite. Daí o aumento do risco.
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