Comida industrializada tira o arroz e feijão da mesa do brasileiro

Uma pesquisa realizada pela empresa Kantar revelou que houve um aumento expressivo no consumo de fast food no Brasil.

O levantamento registrou que, no primeiro trimestre deste ano, 13,7 milhões de pessoas optavam por esse tipo de alimentação.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também fez um estudo neste sentido. Segundo os dados, a frequência do consumo de arroz, por exemplo, ainda é predominante, mas caiu de 82,7% para 72,9%.

Já o consumo do  feijão caiu  de 72,1% para 59,7% e o de carne bovina de 43,8% para 34,6%.

A frequência do consumo de frutas também se reduziu de 45,4% para 37,4%.

Na contramão dessa tendência, a frequência na ingestão de sanduíches e pizzas cresceu de 10,5% para 17%.

Já em comparação ao mesmo período do ano passado, houve um aumento de 3,8 milhões de consumidores de comida de qualidade ruim.

Os alimentos mais consumidos foram hambúrgueres e pizzas, segundo a pesquisa. O médico cirurgião do aparelho digestivo Gibran Sassine fez um alerta para o consumo excessivo dessas comidas.

“São alimentos ricos, principalmente, em gordura, sódio, e feitos, em sua maioria, com produtos ultraprocessados. E o consumo exagerado está relacionado à obesidade, uma doença crônica que desencadeia outras complicações graves de saúde”, informou.

 O médico ressaltou ainda que esse tipo de alimentação é pobre em nutrientes importantes. “Para se ter uma boa saúde e prevenir doenças, é fundamental adotar uma dieta rica em nutrientes presentes em frutas, verduras, legumes, carnes magras e outros alimentos saudáveis. E quanto mais se opta por fast food, maior é a deficiência desses nutrientes que fortalecem a imunidade e ajudam a evitar enfermidades”, explicou.

 Sassine também apontou os malefícios que esses maus hábitos alimentares podem trazer a longo prazo. “Infelizmente, os fast foods são muito consumidos por crianças e adolescentes, que no futuro poderão se tornar adultos e idosos com comorbidades, como diabetes, hipertensão, problemas cardiovasculares e com excesso de peso. Tudo isso em decorrência da má alimentação”, alertou o médico cirurgião.

O médico ressaltou ainda que esse tipo de alimentação é pobre em nutrientes importantes. “Para se ter uma boa saúde e prevenir doenças, é fundamental adotar uma dieta rica em nutrientes presentes em frutas, verduras, legumes, carnes magras e outros alimentos saudáveis. E quanto mais se opta por fast food, maior é a deficiência desses nutrientes que fortalecem a imunidade e ajudam a evitar enfermidades”, explicou.