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Gravação enrola vereadores da Serra até o pescoço: terreno era oferecido como propina

Ex-deputado estadual está envolvido em mar de lama que respinga no presidente da Câmara

14/08/2025 às 20h09 Atualizada em 14/08/2025 às 20h39
Por: Redação
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Foto Câmara da Serra - Presidente está enrolado após vazaento de áudio
Foto Câmara da Serra - Presidente está enrolado após vazaento de áudio

Quatro vereadores do município da Serra estão na mira do Minsitério Público do Espírito Santo (MPES) acusados de corrupção, recebimento de propina e formação de quadrilha. 

Entre os nobres parlamentares acusados está ninguém menos que o presidente da Câmara de Vereadores da Serra, Saulo Miranda Rodrigues Neves Junior, o Saulinho da Academia (PDT).

Os outros três vereadoes suspeitos de corrupção são Cleber Lima Pereira, o Cleber Serrinha (MDB), Valteilton de Freitas Valim, o Teilton Valim (PDT) e Wellington Batista Guizolfe, o Wellington Alemão (Rede).

A denúncia foi oferecida pela Promotoria de Justiça Criminal de Serra. O MPES pede à Justiça, em caráter liminar, que os quatro sejam imediatamente afastados do mandato. O juízo da Serra ainda não decidiu sobre o pedido.

O ex-deputado e ex-vereador Luiz Carlos Moreira também foi denunciado pelo MPES, por corrupção ativa. Moreira é o presidente do MDB na Serra. Moreira, em 2003, era deputado estadual e ajudou a dar fuga ao ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Carlos Gratz. Ambos foram parados pela polícia em uma rodovia, no interior de São Paulo.

Os investigados também respondem a um procedimento por improbidade administrativa, pelos mesmos fatos sob investigação. Na esfera cível, o processo tramita em sigilo.

Investigações apontaram que no primeiro semestre de 2024 os quatro parlamentares teriam aceitado promessa de propina em razão dos cargos ocupados, durante a tramitação do Projeto de Lei nº 69/2024, que tratava da regularização de imóveis urbanos na cidade. 

Foi uma gravação que permitiu a instauração da investigação do MPES contra os vereadores. Trata-se de um diálogo mantido entre os parlametares nas dependências da Câmara da Serra, incluindo os quatro denunciados, e gravado por um dos participantes.

Na conversa grampeada, são discutidas formas de recebimento da suposta vantagem ilícita, com menções explícitas a valores em dinheiro e à oferta de um terreno – como contrapartida pela aprovação do projeto de regularização fundiária.

O vereador não reeleito, Anderson Muniz, é o autor da gravação e das denúncias ao MP-ES

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